sexta-feira, 18 de março de 2011
Grafite ...!!!
*** Trabalho da Faculdade!!! ***
A tribo Ndebele é uma das menores da África do Sul. Mas intensa o suficiente para revelar uma das manifestações artísticas de maior destaque de todo o continente. Já circula pelo mundo a técnica ancestral de pintar os muros das residências – à mão livre – com linhas e ângulos geométricos coloridos. Obra de Esther Mahlangu, artista de 75 anos, pioneira em colocar as cores e formas Ndebele em telas. Quando ela tinha 55, 20 anos atrás, foi a primeira mulher de sua tribo a cruzar o oceano. A técnica Ndebele é importantíssima para o mundo reconhecer de vez que, na África, existe arte de qualidade e complexidade – alerta. – Os ocidentais ainda tratam a arte africana sob o ponto de vista antropológico e etnológico, e sempre querem encontrar uma função utilitária para ela, resumindo-a a estatuetas e máscaras. A arte das mulheres Ndebele questiona essa visão, já que são óbvias as preocupações estéticas dessas artistas. Além disso, a arte está exposta em murais e não possui qualquer função utilitarista.

A Habilidade para desenhar!!!
Enquanto habilidade natural, o desenho da criança passa por várias fases de desenvolvimento desde os primeiros rabiscos ate sua estagnação com o realismo visual por volta dos dez anos de idade. A partir daí a representação de formas feitas por jovens ou adultos de qualquer idade tendem a regredir ou permanecem inalteradas, mantendo as mesmas características do desenho infantil.
Para superar a estagnação do seu desenho e avançar para além do realismo visual, a criança precisaria da participação direta da escola. Seriam indispensáveis aulas mesmo básicas sobre a habilidade de ver e representar graficamente a forma dos motivos visualizados. Mas essa realidade não existe. O desenho não é considerado como parte integrante da formação comum do educando. Não é visto como uma necessidade que deva prosseguir da pura expressão rumo ao conhecimento. É deixado a margem do ensino, em vez de acompanhar a evolução cognitiva da criança, como ocorre com os demais conteúdos ministrados na sala de aula.
Devido a inexistência de preparo escolar na área da visualidade e representação de imagens temos adolescentes e adultos inseguros quanto ao seu desenho. A maioria acha que não tem potencial para o mesmo. E quando insistem nos seus traços espontâneos e simbólicos para representar objetos, ambientes e demais figurações da realidade, sentem-se insatisfeitos. Reconhecem que algo não esta bem, mas falta-lhes as informações necessárias para identificar e resolver o problema. Por questões como estas que jovens e adultos, em alguma situação, quando interrogados sobre suas aptidões para o desenho, respondem quase sempre a mesma frase: Eu não sei desenhar. Apesar da afirmação corresponder à negação de pelo menos uma das capacidades naturais do homem, ela também soa como uma autodefesa. Assim não será necessário provar nada.
Se verificarmos sobre o nível de desenvolvimento do desenho entre as pessoas, identificaremos basicamente três categorias. Na primeira delas estão os indivíduos que constroem suas imagens eventualmente, num fazer espontâneo sem preocupar-se com o aperfeiçoamento dessa habilidade. Na segunda categoria fazem parte os que superam os seus próprios limites e mesmo sem o apoio da escola conquistam o domínio do traço pela observação e dedicação ou ainda com a ajuda dos livros e a insistência da prática diária. Alguns, destes, tornam-se exímios desenhistas. Na terceira categoria encontram-se os que fizeram cursos, oficinas ou são profissionais na arte do desenho mediante formação acadêmica. Uma parte, dentre estes, exercem essa prática como um modo de vida.
Como resultado dessas observações sobre as habilidades para o desenho, concluímos que não importa o nível de conhecimento e experiência, no fundo todos desenham. Alguns permanecem no traçado básico enquanto outros são mais aprimorados. Todavia, reconhecidos como desenhistas são apenas os que sobressaem nessa habilidade pelos caminhos da superação ou dos estudos.
quinta-feira, 17 de março de 2011
Desenho Anatômico e Suas Proporções
Em primeiro lugar, quero esclarecer que o desenho anatômico não tem a única finalidade de ser realista ao extremo. O mais importante é que o desenho seja coerente, só isso. A realidade extrema nós deixamos para a câmera fotográfica.
Vamos então falar da base do desenho anatômico, que é a proporção. Proporção é a relação de uma coisa em comparação com outra. Para começar a desenhar devemos estabelecer algumas proporções.
Tratarei aqui da anatomia do corpo humano adulto, pois o corpo infantil tem características muito particulares. Deixarei o desenho de crianças para outra ocasião.
Em arte a unidade de proporção mais utilizada é a “cabeça”. Para o desenho anatômico da figura humana usaremos sete cabeças e meia, porém, o desenho de moda usa até nove cabeças, em virtude de a figura de moda ser mais alongada.
Antes de estudar as proporções é interessante saber o nome dos principais ossos do corpo humano. Não precisa decorar os nomes nem ler livros e mais livros de anatomia. Basta entender a estrutura e observar as diferenças entre a estrutura do homem e da mulher e as diferenças entre estas.
Proporções do Homem
- O corpo masculino é mais largo na região que fica um pouco abaixo dos ombros (deltóides), que corresponde a aproximadamente duas cabeças.
- Entre os quadris a largura é de aproximadamente uma cabeça e meia e entre os ombros, duas cabeças;
- O padrão de uma pessoa com altura de sete cabeças e meia é o seguinte: uma “cabeça” para a cabeça; duas cabeças e três quartos para o pescoço e tronco; três cabeças e três quartos para os membros inferiores;
- Devem-se ter duas cabeças da ponta dos dedos ao cotovelo.
Proporções da Mulher
- Os ossos da mulher são mais curtos e têm superfície menos ásperas que os do homem. , O osso do peito (esterno) é mais curto e mais curvo e a pélvis é mais longa e mais baixa, o que faz com que os quadris sejam mais largos;
- O sacro é maior e se projeta para trás;
- As espinhas ilíadas posteriores e superiores e as espinhas ilíadas anteriores são mais separadas que as do homem;
- A distância que vai da caixa torácica até a pélvis é maior, devido à pélvis ser mais baixa e mais larga;
- A distância entre as espinhas ilíacas aos grandes trocateres dos quadris é menor, pois as espinhas ilíacas anteriores são maiores e mais baixas, e muito mais separadas;
- Os ligamentos de Poupart é a prega da virilha são mais horizontais;
- Os ombros são mais estreitos e as clavículas mais retas e curtas. Por isso o pescoço é mais longo e as espáduas são mais arredondadas, em contraste com os ombros retos do homem;
- Os braços são mais curtos em relação ao troco. Isso ocorre porque o úmero da mulher é mais curto, fazendo com que o cotovelo seja mais elevado;
- As pernas são mais curtas e o crânio é menor.
*** Estou de volta ***
A Moda - Erika Palomino:
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